O processo de tomada de decisão se desenrola, portanto, através da interação constante do usuário com um ambiente de apoio à decisão especialmente criado para dar subsídio às decisões a serem tomadas. Esse ambiente, representado na figura abaixo, é constituído por:
- Bancos de Dados (BD) - São formados por informações internas e externas à organização, por conhecimentos e experiências de especialistas e por informações históricas acerca das decisões tomadas.
- Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) - Após os dados estarem instalados no BD, o SGDB deve possibilitar o acesso às informações e a sua atualização, garantindo a segurança e a integridade do BD.
- Ferramentas de Apoio à Decisão (FAD) - São softwares que auxiliam na simulação de situações, na representação gráfica das informações, etc.
- Ambiente Aplicativo (AA) - São sistemas aplicativos ou funções acrescidas aos sistemas existentes que fazem análise de alternativas e fornecem soluções de problemas.
- Ambiente Operacional (AO) - É composto por hardwares e softwares que permitem que todos os componentes do ambiente sejam integrados.
Em relação à por quantos e quais componentes um SAD é formado, alguns autores divergem.
Holsapple e Whinston (1996) classificaram os SAD dentro de seis frameworks:
- SAD orientado ao contexto;
- SAD orientado ao banco de dados;
- SAD orientado à Spreadsheet;
- SAD orientado à solução;
- SAD orientado às regras de negócio;
- SAD complexos;
Hättenschwiler (1999) identifica cinco componentes de um SAD:
- Usuários com diferentes regras de negócio e funções no processo de tomada de decisão;
- Um específico e definido contexto de decisão;
- Um sistema objetivo descrevendo as preferências principais;
- Uma base de conhecimento que é composta de informações, base de conhecimento, programas administrativos e sistemas geradores de relatórios;
- Um trabalho de preparação do ambiente, análise e documentação das alternativas de decisão.
Marakas (1999) propõe uma arquitetura generalizada que será composta por cinco distintas partes:
1.Um sistema gerenciador de banco de dados;
2.Um sistema gerenciador de modelagem;
3.Uma engenharia de conhecimento;
4.Uma interface com o usuário;
5.O usuário.
Existem vários meios de se classificar aplicações SAD. Nem sempre um SAD se adequa dentro de uma destas categorias, mas em misto de uma ou mais categorias.
Power (2002) estudou a construção de um SAD com quatro componentes:
- Interface com o usuário;
- Banco de Dados;
- Modelagem e ferramentas analíticas;
- Arquitetura e rede de trabalho de SAD;
Um SAD complexo é a classificação mais comum para um SAD, pois é um sistema híbrido e pode incluir duas ou mais das cinco estruturas básicas descritas por Holsapple e Whinston (1996). O suporte dado pelo SAD é também classificado dentro de algumas características:
- Entradas: usadas para atribuir ao SAD fatos, números e características para serem analisadas; Conhecimento do usuário e conhecimento prévio: aprimora o sistema para decidir qual melhor solução, quais entradas devem ser analisadas com ou sem o usuário;
- Saídas: usada pelo usuário do sistema afim deste poder analisar as decisões que devem ser feitas e quais são as em potencial;
- Tomada de decisão: quando a tomada de decisão é realizada pelo SAD, de qualquer maneira, o usuário deve realizar a tomada de decisão a partir de uma classificação ordenando os resultados com um critério próprio do usuário. SAD’s com a capacidade de classificação cognitiva nas funções de tomada de decisão e baseados em inteligência artificial ou tecnologias agentes de inteligência são chamados de Sistemas Inteligentes de apoio à Decisão (SIAD).
Sistemas inteligentes de apoio à decisão vêm sendo empregados com sucesso em previsão, otimização, análise de risco, controle, inferência, modelagem e detecção de fraude, nas mais diversas áreas de conhecimento. Esses sistemas oferecem soluções extensíveis a gestores e tomadores de decisão em aplicações complexas e extensas, consideradas difíceis, extremamente restritivas ou mesmo impossíveis.
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